O complexo industrial da censura
O Brasil como cobaia favorita do laboratório gloBaalista de controle total
No Brasil, como sempre, a comédia vira tragédia e a tragédia vira laboratório. É aqui, nesta terra onde o ridículo tem cadeira cativa, que os engenheiros sociais do planeta decidiram testar o protótipo mais ousado do seu novo brinquedo: a fusão entre censura digital e dinheiro programável. É a realização, em plena carne tropical, daquilo que a China aperfeiçoou à força de campos de reeducação e que a União Europeia embrulhou em papel de seda democrático. O chamado PL 2630, essa monstruosidade jurídica que transforma opinião em crime e dúvida em ameaça ao Estado, vem de braços dados com o DREX, uma moeda digital que já nasce com a coleira no pescoço e a focinheira no código-fonte. O conjunto forma a mais perfeita máquina de vigilância: cala a boca e congela a conta.
Nada disso brotou espontaneamente. Uma rede transnacional de bilionários, ONGs e burocracias supranacionais financia e coordena o espetáculo. George Soros despejou centenas de milhões de dólares para que a censura se tornasse virtude oficial na Europa, e suas fundações estendem tentáculos por mais de cem países. A USAID, com aquele jeitinho de anjo da democracia americana, injetou perto de um bilhão de dólares em sistemas eleitorais, inclusive o nosso, sempre sob o pretexto de “combater a desinformação” — tradução: ensinar juízes a obedecer à cartilha dos censores. O Fórum Econômico Mundial, presidido pelo ventríloquo suíço que sonha com o futuro como quem gerencia uma granja, proclama em seus relatórios que “a desinformação é o maior risco global”, superando até guerras e pestes, e prepara seus quadros — Trudeau, Macron e seus irmãos de farda ideológica — para impor moedas digitais programáveis e redes de controle social em escala planetária .
O Brasil, nesse contexto, é cobaia de luxo. O episódio de 8 de janeiro serviu de álibi perfeito para justificar uma legislação que, se aprovada, dará ao Estado poder irrestrito de determinar quem pode falar, o que pode ser dito e até quando a fala permanece no ar. E, se por acaso você ainda tiver coragem de protestar, o DREX cuidará do resto: com um comando administrativo, sua conta será congelada, seu auxílio expirará em trinta dias, sua carteira digital não funcionará fora do seu bairro. É o dinheiro que apodrece, que só serve se gasto dentro dos limites que o poder define. É o socialismo com esteroides tecnológicos, disfarçado de modernização financeira.
O truque é sempre o mesmo: revestir o chicote com a linguagem da ciência e da filantropia. Dizem que combatem a “desinformação”, mas 99% do que removem na Europa é perfeitamente legal; afirmam que criam moedas digitais para “inclusão financeira”, mas o código já vem com funções prontas para congelar saldo e bloquear contas. Quando um burocrata de Davos ou um diretor do FMI fala em “anonimidade controlável”, saiba que a ênfase está no “controlável”, nunca no “anônimo”. Eles falam em democracia, mas financiam agências de checagem privadas para decidir o que você pode ou não pensar. É o truque da linguagem invertida: Orwell chamaria de novilíngua, mas nós, mais diretos, podemos chamar de vigarice.
A resistência existe, e cresce. Trump ameaça retaliar economicamente países que adotam censura, e já impôs sanções a juízes brasileiros que confundem toga com trono. Plataformas alternativas prosperam, jornalistas independentes faturam mais fora do sistema do que dentro, e o próprio Elon Musk ousou desafiar a censura global ao abrir os arquivos do Twitter. Mas a luta é desigual. Do outro lado, há bilhões de dólares, governos, tribunais, ONGs e a cumplicidade covarde de intelectuais que transformaram a defesa da liberdade em algo suspeito, quase criminoso.
O Brasil, portanto, está na encruzilhada. Ou aceita de bom grado ser cobaia da tirania digital, exportando ao mundo o modelo de ditadura tropical de toga e código-fonte, ou resiste e se torna farol de liberdade em meio às trevas globais. Não se trata de escolher entre esquerda e direita, entre governo A ou B. Trata-se de escolher entre permanecer humano ou virar um código de barras ambulante, cuja voz pode ser silenciada e cuja conta pode ser congelada ao primeiro sinal de discordância. O jogo é claro: quem controla sua palavra e seu dinheiro, controla você inteiro.
A liberdade não é uma cortesia do Estado, é um direito natural. E como todo direito natural, só se preserva com garra. O Brasil pode se render e ser escravo digital, ou pode resistir e ensinar ao mundo que ainda há povos dispostos a viver de pé e com as suas liberdades financeiras, de expressão e de ir e vir.
A escolha é agora, e não haverá segunda chance.